CdB Rio

A festa da Saideira foi no Centro Cultural Carioca. A rua, uma pequena rua do Rio antigo, foi fechada, o que deu um certo charme ao local.

Fiz uma breve volta ao passado. Eu me senti no Palmirense. E na janela fiquei por alguns muitos minutos, olhando a festa lá embaixo e lembrando de como ficava a rua. A janela era a pausa para o descanso do baile e para espiar quem estava chegando. E às vezes, a noite quase que inteira era passada na janela, esperando sempre por alguém que não vinha.
O piso é de madeira, e balança... exatamente como era. A escada, idem. Cheguei a ver o C.R. na escada, brincando Carnaval, e as suas havaianas guardadas no cantinho, rs. Adoraria ver este lugar cheio de confete e serpentina!
Lembrança de tempos bons, muito bons. Muito bem aproveitados. E que jamais voltarão.

O baile da Saideira acabou, descemos a escadaria e as pessoas já desmontavam a festa, que foi breve, sem muito glamour mas com direito a uma orquestra Tio Samba, que foi bem legal. Primeiro lugar? Academia da Cachaça. Tive a impressão que as pessoas não gostaram nada nada disso.

Passado se mistura com presente.

A vida é uma caixinha de surpresas. Surpresas, ora boas, ora ruins.


Só sei que o mundo vai de lá pra cá
Andando por ali
Por acolá
Querendo ver o sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem.
(Vanessa da Mata - Onde ir)